quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Loy Krathong e as Deusas das Águas.

Hoje, na Indonésia, celebrava-se o Loy Krathong, a “Festa das Luzes”, com o objetivo de acalmar as deusas das águas.

Para a deusa do mar, Annawan, tentava-se impedir que ela provocasse um furacão; para Dara Rambai Geruda, que ela não afogasse ninguém quando estivesse irritada; para Dewi Danu, que continuasse a fornecer água potável.

A deusa Mãe das Águas, chamada Inan Oinan, também era reverenciada nesse festival assim como a deusa do oceano, Inawen, para quem oferecia-se arroz e galinha. Com esta celebração, também tentavam impedir que a deusa do rio, Karo Kung, provocasse febres e infecções. E que Minti Dara Bunsu, parasse de afundar quem mergulhasse nas águas. Njai, era a senhora dos mares que vivia num palácio no submerso. A ela as pessoas recorriam em busca de proteção e de ajuda. Também tinha uma sereia chamada Nyai Loro Kidul, que costumava atrair os jovens para o fundo do mar. Para aquietar a sereia, davam-lhe cocos.

Atualmente, na Tailândia, ainda se realiza o festival Loy Krathong. Loi significa flutuar. E Krathong é o receptáculo da flor de lótus.

As pessoas costumam lançar ao mar um barquinho feito de folhas de bananeiras ou de lótus colocando sobre elas velas, flores de lótus e gardênia, moedas e incenso. Os pedidos são feitos num pedaço de papel e colocados também sobre as folhas. Ao ser levado pela correnteza, se as velas permanecerem acesas até o barco sumir de vista, é sinal de que seus pedidos serão atendidos pelas deusas das águas.

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