segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Amor no Universo.

A ciência já reconhece que o fluxo vital acontece nas diversas escalas do universo. Encontramos por exemplo, as forças do Yin e do Yang no funcionamento do Sistema Solar e nos impulsos entre neurônios do cérebro. Em tudo existe positivo e negativo como numa corrente elétrica que depende dessa combinação para gerar energia. Essa interação, essa troca, é a chave que torna o movimento passível de existência. Ou melhor, de encontrar a sua verdadeira essência comungando assim com o cosmos. E ao entrar em sintonia com a força maior conhecemos a felicidade porque não nascemos para sofrer. Se fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, temos que transbordar em nós vida

Por isso, a necessidade de equilíbrio entre as forças opostas. Ter consciência dessa troca de energia para gerar a estabilidade numa relação, é saber que o amor está em todas as nossas ações. Dessa forma, Deve-se dar atenção aos mínimos detalhes. É como se preocupar primeiro com o trato de uma semente, plantá-la numa boa terra para que possa se desenvolver saudavelmente e alimentá-la dia a dia com água. A atenção em si, já é uma forma de demonstrar amor, preocupação com o desenvolvimento. É gratificante ver o objeto do seu apreço brotar.

Mas por exemplo, uma pessoa que só recebe amor e nada retribui acaba infeliz. É como se ela passasse o tempo todo só comendo. Só recebendo energia. Essa pessoa vai estar acumulando calorias no seu organismo. Se ela não fizer um exercício, se pelo menos não caminhar, a tendência é ficar fora do peso. Ela precisa liberar essa energia toda que os alimentos lhe deram. Assim também é o nosso espírito. Ninguém será feliz se não puder dar aos outros aquilo que recebeu. Não importa de que forma seja expressa essa doação. Mas ela tem que ser feita pois energia acumulada gera desequilíbrio.

O amor é uma energia livre pois. Não tem tamanho, não tem cor e nem peso. Amor no dicionário já diz tudo: sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa. E o amor à vida é o que nos impulsiona à caminhada. Ninguém consegue viver sem amor. Sem amor a pessoa fenece, morre. Sem amor a pessoa não se movimenta e não se contagia do amor dos outros e nem pode dar amor porque não o tem. E sem amor, não há brilho e nem sombra. Não há nada. E nada não existe. Sem existência, onde estará a vida?

A vida só existe por causa do amor, do amor ao próximo, do amor à humanidade, do amor devocional, do amor emocional, do amor fraternal, do amor universal, do amor altruísta, do amor a uma causa, do amor conjugal, do amor paternal, maternal e filial, do amor à vida e do amor à Deus. O amor é tudo isso e muito mais. O amor na escala da evolução está bem acima dos níveis físico e mental. Está numa dimensão que já ultrapassou essa fase e que agora ele é só uma energia que flui. E capaz de englobar, de abrigar todas as outras energias. Por isso que se diz que o ódio é também amor. Afinal, nunca se ouviu dizer o contrário, que amor é também ódio.

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